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Onde um é impedido de entrar, então, todos devem moralmente sair

Por Flávio Luque em colaboração com a Bastidores da Mídia

Os recentes eventos que andamos acompanhando, apelidados de "rolezinhos" são uma tentativa de ocupar um espaço de ilusão e alienação consumista, permeado pelo principio de "propriedade privada". Princípios que acabam minando desejos e sonhos de uma juventude que, antes não tinha nada, e agora deseja-se fazer parte daquilo que foi "expurgado".

A tal da "propriedade privada" da qual os shoppings (o centro dos rolês) desejam tanto gozar, acaba virando justificativa para mais uma tentativa elitista de segregar socialmente uma juventude criada na periferia, a margem da sociedade "civilizada".

No último sábado (11/01) quando o shopping JK Iguatemi, em São Paulo, usou do poder judicial para barrar e exercer a sua política higienista, podemos ver claramente à quem o governo do estado de São Paulo, gerenciado por Geral Alckmin (PSDB) está a serviço: da chamada "massa cheirosa" da sociedade.

Qual o critério usado pela PM para determinar quem seriam os integrantes do "rolezinho"? Olhometro?




Situando: o Shopping JK Iguatemi é gerenciado pela família Jereissati, mesma família tradicional encampada no PSDB.

Assim, um verdadeiro "rolezinho" deve, então, protestar contra esses valores e essa falsa ilusão de felicidade baseada no consumo da forma mais simples possível. É justamente resistir a entrar num espaço asfixiante, repulsivo e (agora "não público").
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