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Obama e a hegemonia estadunidense são colocados em "xeque"

Recentemente temos observado a agitação internacional em relação a questão Síria, e logo notamos o destaque de dois governantes: Vladimir Putin e Obama bin Laden.

Putin é aliado da Síria, defende o seu regime (o ultimo estado laico do oriente médio), a soberania nacional e a resolução da guerra civil por vias diplomáticas. 
Já Obama, defende o lobby balístico, o intervencionismo e o capital em toda e qualquer forma, além do claro objetivo em firmar garras no petróleo sírio.

Apesar das inúmeras tentativas do governo estadunidense em invadir a Síria e iniciar (o que posso dizer levianamente) a "terceira guerra mundial", todas falharam. Ou porque o MUNDO disse NÃO ao imperialismo, ou talvez porque Putin barrou exatamente TODAS as tentativas de Obama para iniciar uma ação militar desenfreada e violenta em nome da famosa "democracia americana".

Vamos listar as vezes que Putin atravancou o desenfreado e violento "Nobel da Paz":

  1. Putin, como integrante do conselho de segurança da ONU, vetou uma ação militar.
  2. Reuniu as suas alianças e se posicionou fortemente contrário às ameaças estadunidenses, chegando a ameaçá-lo militarmente caso invadisse a Síria.
  3. Envia uma carta ao jornal "The New York Times" onde faz um apelo para que o governo dos EUA "use a cabeça e deixe de ser uma criança birrenta" (clique aqui para ler a carta de Putin à Obama).
  4. Oferece acordo com a Síria para que suas armas químicas sejam colocadas sobre controle internacional para sua posterior destruição, assim sepultando todas as justificativas para que Obama tentasse alguma ofensiva militar.
Além do mais, foi revelado nesta segunda-feira, através de jornais libaneses que os EUA teriam tentado iniciar a guerra no dia 3 DE SETEMBRO ÀS 10:16 HORAS!

Leia o artigo na íntegra:


Por Baby Siqueira Abrão
 Eram exatamente 10h16 da manhã de terça-feira, 3 de setembro, quando os radares da estação de Armavir, na Rússia, detectaram “dois objetos balísticos” voando na direção do mar Mediterrâneo. Não demorou muito para o Ministério da Defesa de Israel primeiro negar, mas depois assumir ter testado mísseis usados como alvos para um sistema antimísseis financiado pelos Estados Unidos. Tratava-se apenas de um exercício militar sem maiores consequências: os mísseis caíram no Mediterrâneo e tudo ficou por isso mesmo.
O assunto continuaria assim, encerrado, se o jornalista Daoud Rammal, do jornal libanês As-Safir, não tivesse veiculado uma notícia que, de tão importante, foi republicada por outro jornal libanês, o Al-Manar. Rammal revelou que uma fonte diplomática bem informada contou a verdadeira história do lançamento dos dois mísseis na manhã de 3 de setembro.
Segundo essa fonte, eles saíram de uma base militar da OTAN situada na Espanha e foram detectados de imediato pelos radares russos, que cobrem uma vasta área, da Europa ao Irã. Esse foi o primeiro movimento do ataque militar dos Estados Unidos à Síria, uma guerra que teria sido iniciada na manhã daquele 3 de setembro caso não existisse uma “pedra” – ou melhor, um eficaz sistema antimísseis – no meio do caminho: o da Rússia.
O sistema de defesa russo interceptou os dois mísseis estadunidenses, impedindo que atingissem Damasco, a capital síria. Um deles explodiu no ar e outro foi desviado para o mar. A explicação dada por Israel não passou de cortina de fumaça para proteger seu maior aliado, os Estados Unidos - que, de acordo com o diplomata, pediu o favor às autoridades israelenses.
Naquela manhã, o ministro da Defesa russo deu uma declaração pública omitindo dois pontos fundamentais: de onde tinham vindo os mísseis e para onde se dirigiam. Essa omissão teve dois objetivos, disse o chefe de inteligência russo a seu colega estadunidense numa comunicação feita um momento depois de o ataque contra a Síria ter sido lançado - e interceptado.
“Atacar Damasco é atacar Moscou”, disse o oficial russo. “Omitimos a verdade em nossa declaração oficial para preservar as relações entre nosso país e os Estados Unidos e para evitar a guerra. Portanto, vocês devem reconsiderar agora mesmo suas políticas, abordagens e intenções em relação à crise síria, assim como podem estar certos de que não conseguirão eliminar nossa presença no Mediterrâneo.”
Foi nesse momento que o governo dos Estados Unidos pediu que Israel se responsabilizasse pelo lançamento dos foguetes - e que, literalmente, perdeu o chão. Obama estava certo de que renderia Bashar al-Assad, presidente da Síria, e pretendia ir ao G20, na Rússia, para negociar com Vladimir Putin o destino de Assad. Em vez disso, foi obrigado a pedir o apoio das nações presentes ao encontro para atacar a Síria, quando, na verdade, sabia que isso não o livraria do xeque-mate russo. Cientes do episódio no Mediterrâneo, os aliados de sempre negaram ajuda aos Estados Unidos, e o Parlamento britânico se colocou contra a aliança David Cameron-Barack Obama para intervir militarmente na Síria.
A estratégia russa provocou total confusão no governo estadunidense, que ficou sem saber o que fazer. Sem apoio internacional e com os sistemas de defesa russos impedindo que seus mísseis alcançassem a Síria, os Estados Unidos entrariam numa guerra perdida de antemão. Mas, se não entrassem, teriam sua imagem abalada com o não cumprimento da promessa de declarar guerra à Síria pela ultrapassagem da “linha vermelha”, representada por um ataque com armas químicas que o governo sírio não realizou e que, hoje, é alvo de dúvidas sobre se realmente aconteceu nas proporções em que os Estados Unidos afirmam que aconteceu.
Mais uma vez a Rússia, dessa vez acompanhada pela Síria, se mobilizou para tirar o governo estadunidense do limbo. A proposta da colocação do arsenal químico sírio sob controle internacional, para posterior destruição, foi o gongo que salvou Obama da lona. Mas, obviamente, não evitou o nocaute. Por isso o presidente dos Estados Unidos baixou o tom, mandou John Kerry à mesa de negociações com o russo Sergey Lavrov e tratou de acalmar os ânimos dos congressistas que queriam votar a favor da guerra contra a Síria.
Agora falta decidir o que fazer com os países que insistem em continuar armando os milhares de mercenários terroristas que lutam contra o povo sírio e que não vão aceitar, de uma hora para outra, a perda do emprego. Também falta decidir como retomar as armas químicas que foram entregues a eles e que são um risco potencial para o mundo. Sobretudo falta convencer os sionistas de Israel e dos Estados Unidos de que o belicismo não leva a nada. Como mostrou Pepe Escobar em seu artigo de quinta-feira (13) no Asia Times Online (em português), enquanto os sionistas e seus aliados tiram o sono do mundo para tomar à força as riquezas do Oriente Médio, a China vai tecendo uma megazona de livre-comércio na antiga rota da seda, rica em óleo e gás, com parceiros como Rússia e Irã. Sem disparar um único tiro.
Em tempo: Vladimir Putin, presidente da Rússia, é mestre de xadrez, e considerado um dos mais brilhantes."
(via Brasil de Fato)

Fica claro o caráter violento e o perigo que representa para a paz mundial os Estados Unidos!

Não obstante de raiva, Obama, agora pega o relatório da ONU (que saiu nesta segunda-feira 16/09/2013) e interpreta o resultado como um "claro sinal de que a Síria atacou o próprio povo" com arma químicas.
Mas o que não garante de os EUA terem forjado o ataque, usando a estratégia de falsa bandeira? Afinal, no começo do ano e-mails foram vazados por hackers e mostravam uma suposta conversa entre oficiais norte-americanos negociando um ataque de falsa bandeira para justificar uma invasão à Síria.
Porém, agora isolado, o governo de Obama (o "Nobel da paz") se vê em uma difícil situação, onde, encontra-se sem saída.
Palmas para Putin que conseguiu, por hora, salvar a paz mundial da
"democracia do revólver Americana"


OBS: lembrem-se que os senadores do governo Putin ofereceram cargo em agência de inteligência para o desertor da NSA, Edward Snowden. E além do mais, Putin asilou Snowden em seu país! 

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